Entre os dias 12 e 19 de agosto, a Santa Casa de São José dos Campos realizou sete transplantes de órgãos, sendo quatro hepáticos e três renais. As cirurgias foram conduzidas pelas equipes dos médicos Dr. Jorge Padilla e Dr. Mário Bavaresco, responsáveis pelos procedimentos hepáticos e renais, respectivamente.
De acordo com o diretor técnico da Santa Casa, Dr. Danilo Stanzani Júnior, a realização desses transplantes em tão curto período destaca a eficiência e a dedicação da equipe multidisciplinar do hospital. A Santa Casa de São José dos Campos é um dos principais centros de transplante do interior de São Paulo e do Vale do Paraíba. O hospital possui estrutura hospitalar adequada e uma equipe especializada para atender todas as etapas do processo.
O diretor explica que para um hospital ser habilitado para realizar transplantes, é necessário atender a uma série de requisitos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, que avaliam desde a capacidade estrutural até a qualificação dos recursos humanos. “A Santa Casa se consolidou como referência, garantindo que todas as etapas, desde a captação até o acompanhamento pós-alta, sejam realizadas com excelência”, acrescenta.
Além dos benefícios diretos para os pacientes, a presença de um centro de transplantes na região facilita o acesso dos pacientes aos cuidados necessários, evitando deslocamentos longos para consultas e exames. “Isso é fundamental para garantir que os pacientes tenham a melhor chance de receber um órgão compatível em tempo hábil”, destaca Dr. Danilo.
Nos últimos anos, a Santa Casa de São José dos Campos tem registrado aumento significativo no número de transplantes renais. Em 2022, foram realizados três transplantes renais, enquanto em 2023, esse número saltou para 23, representando um crescimento de mais de 660%. No ano passado, foram registrados 34 transplantes hepáticos. Esses dados refletem tanto a crescente demanda por transplantes quanto a capacidade da Santa Casa de atender a demanda.
Dr. Danilo também ressalta que o processo de habilitação e a manutenção de um alto padrão de qualidade trazem benefícios não só para os pacientes transplantados, mas para toda a instituição. “Esse processo faz com que todos os profissionais e fluxos sejam continuamente aprimorados, elevando o padrão de qualidade dos serviços oferecidos e garantindo segurança na assistência à saúde.”
A doação de órgãos é um gesto nobre que pode salvar vidas e proporcionar uma segunda chance para muitas pessoas. “É um ato de solidariedade e generosidade que transforma a vida daqueles que aguardam ansiosamente por um transplante”, finaliza o diretor técnico.
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ISABELLA OSTOLIN RODRIGUES DOMINGOS
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