A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência que pode ser usado por mulheres que tiveram uma relação sexual desprotegida ou com falha no método habitual. Ela serve para evitar uma gravidez indesejada, mas não protege contra doenças sexualmente transmissíveis. Mas quem amamenta pode tomar pilula do dia seguinte?
A resposta à pergunta central deste artigo é: sim, quem amamenta pode tomar pílula do dia seguinte, desde que seja após 6 semanas do parto, e que seja o tipo de pílula que contém apenas levonorgestrel, um tipo de progesterona sintética. No entanto, há alguns cuidados e efeitos que devem ser considerados antes de tomar essa decisão. Vamos explicar melhor sobre quem amamenta pode tomar pilula do dia seguinte.
Quem amamenta pode tomar pilula do dia seguinte?
A resposta para a pergunta: “quem amamenta pode tomar pilula do dia seguinte” é sim, quem amamenta pode tomar pílula do dia seguinte, mas com algumas ressalvas. A primeira delas é o tipo de pílula que deve ser escolhido. Existem dois tipos de pílula do dia seguinte disponíveis no mercado: uma que contém apenas levonorgestrel, e outra que contém acetato de ulipristal. Apenas a primeira pode ser usada por quem amamenta, pois a segunda pode interferir na qualidade e na quantidade do leite materno.
A segunda ressalva é o tempo após o parto. A pílula do dia seguinte só pode ser usada após 6 semanas do parto, pois antes disso há um risco maior de trombose na mulher, ou seja, a formação de coágulos que podem obstruir os vasos sanguíneos e causar complicações graves. Portanto, antes desse período, a mulher deve usar outros métodos contraceptivos, como preservativo ou DIU.
A terceira ressalva de quem amamenta pode tomar pilula do dia seguinte é o efeito da pílula do dia seguinte no leite e no bebê. Apesar de não causar danos ao bebê, pois a quantidade de hormônio que passa para o leite é muito pequena, a pílula do dia seguinte pode reduzir temporariamente a produção de leite em alguns casos, mas isso não impede a continuidade da amamentação. Além disso, a mãe que tomou a pílula do dia seguinte deve observar o seu bebê e o seu leite, e procurar ajuda médica se notar alguma alteração.
Quais são os tipos de pílula do dia seguinte?
Como já mencionamos, existem dois tipos de pílula do dia seguinte disponíveis no mercado: uma que contém apenas levonorgestrel, e outra que contém acetato de ulipristal. Vamos explicar as diferenças entre eles em termos de composição, eficácia, tempo de uso e efeitos colaterais.
- Pílula com levonorgestrel: é o tipo mais comum e mais indicado para quem amamenta. Ela contém uma dose alta de levonorgestrel, um tipo de progesterona sintética que impede ou atrasa a ovulação. Ela deve ser tomada em até 72 horas (3 dias) após a relação sexual desprotegida, mas quanto antes melhor. A sua eficácia varia entre 52% e 94%, dependendo do tempo de uso e da fase do ciclo menstrual. Os principais efeitos colaterais são náuseas, vômitos, dor de cabeça, dor nas mamas, sangramento irregular e alteração do ciclo menstrual.
- Pílula com acetato de ulipristal: é um tipo mais novo e mais caro de pílula do dia seguinte. Ela contém uma dose alta de acetato de ulipristal, um modulador seletivo dos receptores da progesterona que impede ou atrasa a ovulação. Ela deve ser tomada em até 120 horas (5 dias) após a relação sexual desprotegida, mas quanto antes melhor. A sua eficácia varia entre 85% e 98%, dependendo do tempo de uso e da fase do ciclo menstrual. Os principais efeitos colaterais são náuseas, dor abdominal, dor nas mamas, dor de cabeça, tontura, fadiga, sangramento irregular e alteração do ciclo menstrual.
O tipo mais adequado para quem amamenta é o que contém apenas levonorgestrel, pois o que contém acetato de ulipristal pode interferir na qualidade e na quantidade do leite materno.
Quando tomar a pílula do dia seguinte após o parto?
Como já mencionamos, a pílula do dia seguinte só pode ser usada após 6 semanas do parto, pois antes disso há um risco maior de trombose na mulher, ou seja, a formação de coágulos que podem obstruir os vasos sanguíneos e causar complicações graves. Portanto, antes desse período, a mulher deve usar outros métodos contraceptivos, como preservativo ou DIU.
Após 6 semanas do parto, a mulher pode tomar a pílula do dia seguinte se tiver uma relação sexual desprotegida ou com falha no método habitual. No entanto, ela deve tomar a pílula do dia seguinte o mais rápido possível após a relação sexual, preferencialmente nas primeiras 24 horas, pois quanto mais tempo passar, menor será a eficácia da pílula. Além disso, ela deve tomar apenas uma dose da pílula com levonorgestrel, e não repetir o uso no mesmo ciclo menstrual.
A pílula do dia seguinte não é um método contraceptivo regular, e sim de emergência. Ela não deve ser usada como substituto de outros métodos mais eficazes e seguros, como a pílula anticoncepcional, o implante hormonal, o anel vaginal, o adesivo transdérmico, o DIU ou o preservativo. Esses métodos devem ser escolhidos com orientação médica, levando em conta as características e as necessidades de cada mulher.
Quais são os efeitos da pílula do dia seguinte no leite e no bebê?
Uma das principais preocupações de quem se pergunta se quem amamenta pode tomar pilula do dia seguinte é se pode causar algum dano ao bebê ou ao leite materno. A resposta é: não, a pílula do dia seguinte não causa danos ao bebê, pois a quantidade de hormônio que passa para o leite é muito pequena. Segundo a [Organização Mundial da Saúde], não há evidências de que a pílula do dia seguinte afete negativamente o crescimento, o desenvolvimento ou a saúde do bebê.
No entanto, a pílula do dia seguinte pode ter alguns efeitos no leite e na mãe. Um deles é a redução temporária da produção de leite em alguns casos. Isso pode acontecer porque o hormônio da pílula do dia seguinte pode inibir a prolactina, que é o hormônio responsável pela produção de leite. Mas isso não significa que a mulher deva parar de amamentar ou complementar com fórmula infantil. A melhor forma de estimular a produção de leite é manter a amamentação em livre demanda, ou seja, oferecer o peito sempre que o bebê quiser.
Outro efeito da pílula do dia seguinte é a alteração do ciclo menstrual da mulher. A pílula do dia seguinte pode provocar um sangramento irregular alguns dias após o seu uso, que pode ser confundido com a menstruação. Mas isso não significa que a mulher tenha ovulado ou que tenha voltado a ser fértil. A menstruação só retorna quando há uma ovulação regular, e isso pode demorar vários meses após o parto, especialmente se a mulher estiver amamentando exclusivamente.
Conclusão
Neste artigo, nós respondemos à pergunta: quem amamenta pode tomar pilula do dia seguinte? A resposta é: sim, mas com algumas ressalvas. A mulher que amamenta pode tomar a pílula do dia seguinte se tiver uma relação sexual desprotegida ou com falha no método habitual, mas ela deve escolher o tipo de pílula que contém apenas levonorgestrel, tomar apenas uma dose após 6 semanas do parto, e tomar o mais rápido possível após a relação sexual.
Quem amamenta pode tomar pilula do dia seguinte, pois ela não causa danos ao bebê, mas pode reduzir temporariamente a produção de leite em alguns casos. Por isso, a mulher deve manter a amamentação em livre demanda e observar o seu bebê e o seu leite. A pílula do dia seguinte também pode alterar o ciclo menstrual da mulher, mas isso não significa que ela tenha voltado a ser fértil. A mulher deve usar um método contraceptivo adequado para evitar uma nova gravidez indesejada.
Esperamos que este artigo tenha sido útil e esclarecedor para você que estava atrás da respostas a pergunta: quem amamenta pode tomar pilula do dia seguinte. Se você tiver alguma dúvida ou sugestão, deixe um comentário abaixo. Obrigado pela sua atenção e até a próxima!