A hipertensão arterial, uma das doenças crônicas mais comuns entre os brasileiros, representa hoje um dos maiores desafios tanto para a saúde pública quanto para a saúde suplementar. Comemorado em 26 de abril, o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão chama atenção para a necessidade de um olhar mais estratégico e preventivo diante de uma condição que já atinge cerca de 3,9 milhões de beneficiários de planos de saúde, o equivalente a 25,8% do total de usuários no país, segundo dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
Embora os números de custos específicos no setor privado ainda sejam escassos, os dados do Sistema Único de Saúde ajudam a dimensionar a magnitude do problema: em 2018, os gastos atribuíveis à hipertensão no SUS ultrapassaram os 523 milhões de dólares, superando os custos relacionados à obesidade e ao diabetes.
Os impactos financeiros da hipertensão nos planos de saúde vão além dos tratamentos medicamentosos. A condição está diretamente associada a internações hospitalares decorrentes de complicações graves como infartos e AVCs, além de exigir exames constantes e cuidados contínuos. Soma-se a isso o tratamento de outras doenças relacionadas, como a insuficiência renal e a insuficiência cardíaca, elevando substancialmente os custos operacionais.
“Os pacientes hipertensos exigem uma gestão clínica contínua, o que envolve desde o controle medicamentoso até a realização periódica de exames laboratoriais e cardiológicos. Isso gera um custo assistencial elevado e progressivo, especialmente quando não há um acompanhamento estruturado”, explica Rogério Moreira, gerente de negócios do Grupo AllCross, o maior grupo de corretoras de Planos de Saúde, Odontológicos e Seguros do Brasil.
De acordo com especialistas da área, a resposta mais eficiente para conter esses custos passa pela atenção primária à saúde (APS), modelo que coloca a prevenção no centro do cuidado. A APS tem se mostrado eficaz não só na detecção precoce da hipertensão, como também na redução de internações e no controle das comorbidades.
“Prevenir a hipertensão ou controlar seus efeitos precocemente é muito mais viável – do ponto de vista clínico e financeiro – do que arcar com os custos de internações prolongadas e procedimentos de alta complexidade. As operadoras que investem em programas de acompanhamento e educação em saúde colhem resultados tanto na fidelização quanto na sustentabilidade dos seus planos”, destaca Moreira.
O alerta para a importância do tema ganha ainda mais relevância em um cenário em que o envelhecimento da população deve acentuar a incidência de doenças crônicas nos próximos anos. Para os gestores de planos de saúde, o desafio é claro: investir agora na prevenção para garantir equilíbrio financeiro e qualidade de vida no futuro.
Sobre o Grupo AllCross
Com mais de 20 anos de história, o Grupo AllCross se destaca como o maior grupo de corretoras de Planos de Saúde, Odontológicos e Seguros do Brasil. Atualmente, são mais de 50 unidades e 14 assessorias espalhadas pelo país.
A corretora é parceira de mais de 100 operadoras em nível nacional, por isso oferece diversas opções de Planos individuais, familiares, empresariais e coletivos, além de diversas opções de Seguros. É possível realizar cotações gratuitas com corretores em todos os estados brasileiros.
Saiba mais sobre o Grupo AllCross através do site www.allcross.com.br e nas redes sociais através do @grupo.allcross.
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JANAINA DE LIMA FOGACA
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