Com a chegada do Carnaval, é essencial reforçar os cuidados com a saúde, principalmente no que diz respeito às viroses gastrointestinais, como as causadas pelo norovírus, vírus que ganhou evidência no início do ano com grandes surtos pelo litoral paulista. Esse agente infeccioso, altamente contagioso, é um dos principais responsáveis por surtos de gastroenterite, provocando sintomas como diarreia, vômitos, náuseas e dores abdominais.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o norovírus é o maior causador de doenças transmitidas por alimentos, sendo responsável por 58% das infecções alimentares registradas no país, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Além disso, o CDC alerta que a infecção pode ocorrer múltiplas vezes ao longo da vida, devido à existência de diferentes tipos desse vírus.
Segundo o Dr. Rafael Nogueira, médico infectologista da rede Kora Saúde, o Carnaval por ser um período de grande aglomeração pode facilitar a transmissão do norovírus. “A melhor forma de prevenção é manter uma higiene rigorosa das mãos, evitar alimentos e bebidas de procedência duvidosa e não compartilhar objetos pessoais, como copos e talheres”, explica.
Embora o quadro seja geralmente autolimitado, ou seja, tende a se resolver sozinho, o maior risco está na desidratação, especialmente para bebês e idosos, que perdem líquidos mais rapidamente. “Por isso, o mais importante é descansar e manter-se bem hidratado. A maioria das pessoas se recupera em um a três dias, mas é fundamental repor líquidos constantemente”, reforça o especialista.
Não existem medicamentos específicos para tratar o norovírus, e antibióticos não são eficazes, já que combatem bactérias, não vírus. A recomendação principal é beber bastante água, soro caseiro ou soluções de reidratação oral e procurar atendimento médico em casos de sintomas persistentes ou agravamento do quadro.
“Para aproveitar esse momento com segurança, siga as recomendações de higiene e esteja atento aos sinais do seu corpo. Assim, é possível curtir o Carnaval sem grandes preocupações. Mas em caso de piora é importante procurar imediatamente uma emergência.”, finaliza.
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MARCOS RODRIGO DA SILVA BARROS
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