As Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs), que englobam principalmente a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa, são enfermidades crônicas que afetam o trato gastrointestinal e têm crescido de forma significativa no Brasil. Em maio, mês marcado pela campanha Maio Roxo, o objetivo é conscientizar a população sobre os sintomas, o diagnóstico e as formas de tratamento dessas condições, que impactam diretamente a qualidade de vida dos pacientes.
Segundo os sócios-proprietários da Humana Laboratório e Vacinação, Luis Otávio Teixeira e Levindo Teixeira, a investigação clínica e laboratorial é essencial para a identificação precoce das DIIs. “Muitos sintomas são confundidos com outras condições digestivas. Por isso, exames laboratoriais e de imagem são indispensáveis para direcionar o diagnóstico com segurança”, afirma Luis Otávio Teixeira, especialista em Gestão da Qualidade Laboratorial.
Sintomas, causas e a importância da investigação precoce
As DIIs geralmente se manifestam com dor abdominal, diarreia persistente, perda de peso, fadiga e sangramentos intestinais. A origem exata ainda não é totalmente compreendida, mas fatores imunológicos, genéticos e ambientais estão envolvidos no desenvolvimento das doenças. “Além dos sintomas, o histórico familiar e hábitos alimentares devem ser considerados durante a avaliação. Exames como hemograma, proteína C reativa (PCR), calprotectina fecal e colonoscopia são fundamentais para o diagnóstico e monitoramento”, destaca Levindo Teixeira, farmacêutico bioquímico e membro da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIM).
De acordo com uma pesquisa publicada na revista The Lancet Regional Health Americas em 2022 revelou que a quantidade de pessoas diagnosticadas com doenças inflamatórias intestinais (DII) no Brasil aumentou 233% em oito anos, passando de 30 casos por 100 mil habitantes em 2012 para 100,1 casos por 100 mil habitantes em 2020. Esse estudo envolveu a participação de 212 mil pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) .
Além de impactarem a saúde física, as DIIs também afetam o bem-estar emocional dos pacientes, exigindo um acompanhamento contínuo e multidisciplinar. “O tratamento pode incluir medicamentos imunossupressores, terapias biológicas e ajustes na alimentação. Por isso, o diagnóstico correto e o seguimento clínico são essenciais para evitar complicações, como cirurgias e internações”, acrescenta Luis Otávio.
Exames e acompanhamento para pacientes com suspeita ou diagnóstico de DII
Os principais exames utilizados para diagnosticar e monitorar doenças inflamatórias intestinais incluem:
Hemograma completo: identifica sinais de inflamação e anemia.
Proteína C reativa (PCR): marcador de inflamação sistêmica.
Calprotectina fecal: ajuda a diferenciar DII de outras causas de diarreia.
Endoscopia e colonoscopia com biópsia: exames indispensáveis para avaliação do trato intestinal.
Painéis imunológicos e genéticos: utilizados em casos específicos para caracterização da doença.
“O sucesso no tratamento das DIIs começa com o diagnóstico correto. Na Humana, trabalhamos com precisão e orientação contínua, garantindo que os pacientes tenham acesso às informações e cuidados necessários para conviver com mais qualidade de vida”, conclui Levindo Teixeira.
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
MARIA JULIA HENRIQUES NASCIMENTO
[email protected]