São Paulo, Novembro de 2024 – É por volta de um ano de idade que nossos filhos começam a mudar com uma velocidade incrível. Num piscar de olhos, deixam o nosso colo e começam a andar, conversar – muitas vezes na linguagem que somente os cuidadores compreendem – dançam, param diante de algumas imagens principalmente quando são extremamente coloridas e querem comer sozinhos.
Os pais ficam maravilhados e, a cada progresso da criança, correm para compartilhar nas redes sociais, com os amigos e com a família, todas as descobertas dentro de casa. A explicação para esse momento de aceleração do aprendizado é científica e está na rápida evolução cerebral após o primeiro ano de idade. Aos cinco anos, o órgão já terá aproximadamente 80% do tamanho atingido na fase adulta. É claro que esse crescimento em alta rotação vai consumir muita energia, e a alimentação adequada é indispensável para uma boa performance cognitiva, do campo visual, dos sistemas de atenção e da capacidade motora.
O pediatra especialista em nutrição, Tulio Konstantyner, explica que alguns dos nutrientes fundamentais para o desenvolvimento do sistema nervoso são os ácidos graxos essenciais DHA e ARA, que são da família ômega-3 e ômega-6, respectivamente. Eles contribuem para o desenvolvimento neurológico e visual nas crianças de primeira infância e ajudam na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis por terem propriedades antioxidantes, ou seja, um anti-inflamatório natural.
Segundo o médico, tanto o DHA como o ARA não são sintetizados pelo corpo humano e por isso é preciso ingeri-los por meio de alimentos específicos para o adequado crescimento cerebral. Durante a amamentação exclusiva até os seis meses e complementar até 2 anos ou mais, estes ácidos graxos essenciais podem ser transferidos de mãe para filho.
As principais fontes de DHA são os peixes de águas frias, profundas e marinhas – como anchova, arenque e salmão -, porém o consumo destes peixes por crianças nos primeiros anos de vida não é frequente e, quando ocorre, são de peixes criados em cativeiro, que são mais comercializados atualmente e que não contém DHA como aqueles que vivem no mar. A partir da introdução alimentar, é importante que a criança consuma alimentos que contenham DHA sempre de acordo com a recomendação de um médico ou nutricionista. Os óleos de linhaça, canola, nozes e soja são ricos em ácidos linoleicos, que são precursores de DHA, mesmo que a sua conversão ocorra em pequena quantidade.
O pediatra especialista em nutrição chama a atenção para o fato de o leite de vaca não possuir os ácidos graxos DHA e ARA, na quantidade necessária para as crianças “Neste sentido, o aleitamento materno é o principal meio de garantir esta oferta. Na impossibilidade do aleitamento materno, as fórmulas infantis de primeira infância são uma alternativa segura para promover a oferta adequada destes nutrientes.
O médico ressalta, entretanto, que é importante estar atento. “As melhores fórmulas infantis de primeira infância fornecem ômega-3 já em DHA, estrutura necessária para o desenvolvimento visual e cerebral. Se for ômega 3 a partir de ácido linoleico, significa que apenas uma pequena parte será transformada em DHA, que pode não ser suficiente para garantir o aporte adequado”, conclui o pediatra especialista em nutrição, Tulio Konstantyner.
O Ministério da Saúde Informa:
O Aleitamento Materno evita infecções e alergias e é recomendado até os 2 (dois) anos de idade ou mais
Consulte sempre seu médico e/ou nutricionista.
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