Os relógios inteligentes e sensores demonstram de que maneira a tecnologia é capaz de monitorar de forma contínua os sinais vitais, os padrões de sono e a atividade física. Essas ferramentas não proporcionam apenas dados importantes para os idosos, mas também têm a capacidade de enviar notificações em tempo real para cuidadores e familiares em casos de quedas ou alterações na saúde, por exemplo.
Além disso, assistentes virtuais auxiliam a interagir de forma mais eficiente com seus ambientes. Com lembretes diários, por exemplo, os dispositivos possibilitam a automação residencial, facilitando a realização de tarefas sem que o idoso precise se deslocar muito pelos cômodos. Contemplando, inclusive, aqueles distantes de hospitais e prontos-socorros.
“É fundamental que haja uma psicoeducação, o idoso deve estar ciente desse processo. Ele precisa ter consciência sobre o que está acontecendo, com explicações didáticas. Ou seja, a pessoa idosa compreendendo e participando de todo o processo. Portanto, enfatizo o quão essencial é ele compreender e estar consciente de todo esse movimento”, afirma Daniela Lima, professora de Psicologia da UNINASSAU Graças.
Apesar dos notáveis avanços, a implementação de tecnologia na vida dos idosos não está isenta de desafios, sendo necessária uma abordagem equilibrada e que considere tanto as vantagens quanto as dificuldades envolvidas. “A vivência social deve ser compreendida em conjunto. Esse modelo inclui tanto as relações no ambiente físico quanto no virtual, inclusive tendo a sensação de habilidade para participar das interações modernas e contemporâneas associadas às tecnologias avançadas”, explica.