A nova pesquisa global da Ipsos, Love Life Satisfaction (Satisfação com a vida amorosa) apresenta dados sobre o quão satisfeitas as pessoas estão com o amor, vida sexual e relacionamentos. Embora os brasileiros estejam se sentindo mais amados em comparação com o resultado de 2024, o Brasil é o país que está mais abaixo no Love Life Satisfaction Index* entre os latino-americanos, que ocupam o topo da lista.
“Setenta e cinco por cento dos brasileiros se dizem amados, um resultado sete pontos percentuais acima do que encontramos no ano passado. Ainda assim, o Brasil está em vigésimo colocado do ranking desses 30 países, portanto há muitas populações mais satisfeitas com o amor e relacionamentos que a nossa, como mostra o índice que reúne como as pessoas se sentem sobre amor, romance e relacionamentos em um único indicador”, reforça Marcos Calliari, CEO da Ipsos no Brasil.
Muitos países latinos aparecem no topo do ranking. Enquanto a Colômbia figura em primeiro lugar mundial, acompanhada por países latino-americanos como México (3º lugar), Chile (6º lugar), Peru (8º lugar) e Argentina (10º lugar), o Brasil é um caso atípico na região. No índice que vai de 0 a 100, o país pontuou com 71. A líder Colômbia apresentou uma pontuação de 82.
Países do Sudeste Asiático, como Tailândia (2º lugar), Indonésia (4º lugar) e Malásia (5º lugar) também aparecem bem colocados no índice. Holanda (7º lugar) e Espanha (9º) são os únicos países europeus a entrar no top dez, enquanto grande parte da região está insatisfeita com suas vidas amorosas em comparação ao resto do mundo.
Já o Japão (56 pontos), Coreia do Sul (59 pontos) e Índia (63 pontos) têm o menor nível de satisfação global.
A pesquisa é lançada todo ano em ocasião ao dia de São Valentim – Valentine’s Day, em inglês – reconhecido como o “dia do amor” e comemorado nesta sexta-feira (14). Ela foi realizada em 30 países, com 23.765 entrevistados, sendo 1.000 entrevistados no Brasil, entre 18 anos e 74 anos, no período de 20 de dezembro de 2024 e 3 de janeiro de 2025. A margem de erro para a amostra brasileira é de 3,5 p.p.
Dinheiro e a felicidade na vida amorosa
A Love Life Satisfaction também aponta que aqueles com renda mais alta têm mais probabilidade de se sentirem amados e mais felizes com suas vidas românticas/sexuais.
Mais de 80% dos assalariados de alta renda em 30 países dizem que estão satisfeitos com o amor, índice superior em comparação com 76% dos assalariados de renda média e 69% dos assalariados de renda baixa que alegam contentamento com esse aspecto de suas vidas.
O mesmo é verdade quando se trata da vida romântica/sexual. A pesquisa revela que 67% das pessoas com renda alta estão satisfeitas com sua vida sexual, em comparação com apenas 51% dos assalariados de renda baixa.
Gerações compartilham mesmo nível de satisfação com amor e sexo
Muito se fala sobre diferenças entre faixas etárias e gerações, mas quando se trata de suas vidas amorosas, não há muita diferença entre eles.
Enquanto quatro em cada cinco Baby Boomers estão satisfeitos com o amor em suas vidas, três em cada quatro entre as outras gerações estão felizes.
A pesquisa mostra que Millennials estão um pouco mais felizes com suas vidas românticas/sexuais, porém o sentimento é semelhante entre as outras faixas etárias.
Solteiros menos satisfeitos
De modo geral, a pesquisa Love Life Satisfaction mostra que os solteiros estão menos satisfeitos com sua vida sexual que os casados ou pessoas em relacionamento. No Brasil, 81% dos comprometidos demostram satisfação com o tema, enquanto apenas 50% dos solteiros declaram estar satisfeitos. Essa situação se repete em quase todos os países pesquisados. A Espanha, no entanto, se destaca como o país onde os solteiros estão mais satisfeitos (83%), apresentando um número de satisfação bem próximo ao das pessoas em relacionamento (85%).
>> A pesquisa completa já está disponível no site da Ipsos.
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LUDYMILA SILVA TOLEDO MARQUES
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