São Paulo, 19 de maio de 2025 – Jonathan Douxfils, referência internacional em estudos sobre anticoncepcionais e tromboembolismo venoso, apresentou no 62º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia (CBGO), realizado no Rio de Janeiro entre 14 e 17 de maio, novos dados científicos sobre os efeitos do estetrol (E4) – molécula presente em contraceptivo trazida pela farmacêutica Libbs de forma pioneira no Brasil.
Convidado pelo laboratório, um dos patrocinadores do evento, o professor e pesquisador belga – com sólida atuação nas áreas de farmacologia clínica, toxicologia e segurança terapêutica – participou do Simpósio Satélite Libbs, realizado no início da tarde desta sexta-feira (16), na sessão sobre um novo horizonte na contracepção no Brasil, ao lado das especialistas Maria Celeste Osório Wender e Zsuzsanna Jármy di Bella, com moderação de Achilles Cruz.
Durante a palestra, Douxfils apresentou uma análise detalhada sobre os parâmetros de hemostasia recomendados pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para a avaliação de risco trombótico em novos contraceptivos hormonais.
O estudo reforça que a combinação de estetrol (E4) e drospirenona (DRSP) apresenta menor impacto no aumento da SHBG (globulina de ligação aos hormônios sexuais) e menor elevação na resistência à proteína C ativada (APCr), importante marcador de risco trombótico, quando comparada às associações de etinilestradiol com levonorgestrel e etinilestradiol com drospirenona. Também evidenciou que, em 3.417 participantes dos estudos Fase III foi registrado apenas 1 evento de tromboembolismo venoso (TEV), representando uma incidência de 3,7 por 10.000 mulheres-ano, compatível com os modelos preditivos mais atuais.
“As evidências recentes demonstram de forma clara que os contraceptivos hormonais à base de estrogênios naturais, como o estetrol (E4), oferecem um perfil de segurança superior ao dos contraceptivos tradicionais. Dados de farmacovigilância europeus e norte-americanos, aliados a estudos clínicos robustos, indicam menor impacto em marcadores trombóticos e uma baixa incidência de eventos de tromboembolismo venoso. Esses achados sustentam a necessidade de reavaliar as diretrizes de contracepção, com foco prioritário na segurança das mulheres”, afirma Jonathan Douxfils.
Além da alta eficácia e menor taxa de relato de tromboembolismo venoso (TEV) e boa tolerabilidade, a pesquisa destaca ainda um padrão de sangramento regular e previsível, com baixo impacto no organismo, incluindo fígado, mamas e sistemas endócrino, metabólico e da coagulação. Comparado a outros contraceptivos orais baseados em etinilestradiol, os estudos demonstram que os perfis endócrino, metabólico e hemostático da combinação estetrol e drospirenona é mais favorável.
Os dados laboratoriais foram validados por meio de um modelo preditivo de risco e os resultados foram obtidos por meio de ensaios clínicos multicêntricos internacionais, realizados na Europa, Rússia, EUA e Canadá, com respaldo regulatório da EMA.
Crescente demanda por métodos contraceptivos seguros e eficazes
O uso de métodos contraceptivos segue em alta no Brasil. Em um cenário em que mais de 300 mil buscas mensais no Google refletem o crescente interesse das mulheres por anticoncepcionais, dados da plataforma Answer The Public revelam que cerca de 17 milhões de brasileiras em idade reprodutiva optam pela pílula como principal método — o equivalente a 45,5% do total de usuárias.
Apesar da ampla adesão, há uma percepção, entre médicos e pacientes, de que o mercado carece de inovação. Pesquisa do instituto Inception mostra que 62% dos médicos sentem falta de novidades no segmento de contracepção oral. Além disso, 70% dos profissionais já identificam a “hormoniofobia” como uma preocupação comum entre as pacientes. Para 87% dos entrevistados, o lançamento de uma nova opção de estrogênio contraceptivo oral com menor impacto no organismo é um marco transformador no setor farmacêutico.
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Ana Carolina Marques Gomes
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