Método dos mais populares da medicina moderna, a ultrassonografia é uma técnica que utiliza o eco gerado por ondas ultrassônicas para visualizar, em tempo real, estruturas internas do corpo e órgãos. Na gestação, é um recurso fundamental para monitorar o desenvolvimento do bebê e a saúde da mãe. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, no mínimo, três ao longo dos nove meses, mas, segundo a médica radiologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, Andréa Neves, o consenso entre os especialistas é que sejam realizados até seis.
Dra. Andrea nos explica que o ultrassom pode detectar problemas no bebê como malformações, doenças cardíacas, renais, pulmonares e cerebrais. O exame pode diagnosticar também condições maternas como anormalidades na placenta, risco aumentado de pré-eclâmpsia e mal posicionamento fetal.
“Algumas malformações cardíacas graves, por exemplo, não compatíveis com a vida, podem ser resolvidas ainda no útero, ou orientar o nascimento em um hospital especializado que fará a cirurgia reparadora assim que nascer”, diz a médica radiologista. “A detecção de risco aumentado de pré-eclâmpsia no primeiro trimestre permite o tratamento adequado ao longo da gestação.”
Confira, abaixo, o papel da ultrassonografia em cada fase da gestação:
Primeiro trimestre:
No período que compreende até a 14ª semana, o ultrassom pode ser feito tanto abdominal como transvaginal.
O exame do tipo ultrassom obstétrico transvaginal é recomendado para confirmar a gravidez, avaliar o desenvolvimento normal do feto e determinar a idade gestacional, geralmente solicitado antes de 14 semanas. Além disso, é no primeiro trimestre que podem ser diagnosticadas condições como a gravidez ectópica (fora do útero).
Os exames de ultrassom morfológico do 1o trimestre com doppler colorido é realizado entre a 11ª a 14ª semana. São avaliados translucência nucal (espaço entre a pele e a coluna do feto na altura da nuca), ducto venoso, ossificação do osso nasal, medidas do feto e doppler de artérias uterinas. Com os dados obtidos, é possível identificar riscos de anomalias cromossômicas, como a Síndrome de Down e predizer o risco de pré-eclâmpsia.
Segundo trimestre:
No segundo trimestre da gestação, entre 20 e 24 semanas, é realizado o ultrassom morfológico do 2o trimestre por via abdominal e tem como objetivo avaliar o crescimento e desenvolvimento do bebê, além de detectar anomalias estruturais e confirmar a idade gestacional. Durante esse ultrassom, é possível diagnosticar condições como hidronefrose (dilatação das vias urinárias de um ou dos dois rins), malformações congênitas da face e espinha bífida (malformação da coluna).
Pode ser solicitado também o ultrassom por via transvaginal para avaliação de colo uterino e risco de parto prematuro. Entre 24 e 28 semanas, costuma ser solicitada a ecocardiografia fetal, que afasta de forma mais completa o risco de má formação cardíaca.
Terceiro trimestre:
Nesta fase, pode ser solicitado o ultrassom obstétrico e ultrassom obstétrico com Doppler colorido, para avaliar o crescimento e desenvolvimento do bebê, a posição em que está e o fluxo sanguíneo na placenta. O exame também é realizado por via abdominal. Esse ultrassom pode identificar condições como restrição de crescimento, pré-eclâmpsia e descolamento prematuro da placenta.
É importante destacar que, diante de uma gestação de risco, o médico obstetra pode solicitar, a qualquer momento, ultrassom obstétrico para avaliar o desenvolvimento do bebê e seu bem-estar.
Os aparelhos modernos de ultrassonografia, como os que o Sabin utiliza, explica a médica radiologista, contam com imagem em alta resolução. Durante a consulta, o médico procura ajudar os pais na compreensão das imagens e nas principais constatações obtidas. “A determinação do sexo é sempre uma curiosidade muito grande das famílias, às vezes, aguardada para o chá de revelação. Porém o sexo do bebê poderá ser determinado com maior segurança após 18 semanas”, explica.
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