O glaucoma, uma das principais causas de cegueira no mundo, vem demandando cada vez mais atenção da rede pública de saúde. Só nos dois primeiros meses de 2025, o Brasil já contabilizou 860.368 atendimentos ambulatoriais relacionados ao glaucoma, o que representa uma média de 14 mil atendimentos por dia, segundo dados do Ministério da Saúde.
A enfermidade, que atinge o nervo óptico e pode causar danos irreversíveis à visão, costuma se desenvolver de forma silenciosa, sem sintomas perceptíveis nas fases iniciais. De acordo com o oftalmologista Dr. Vilberto de Souza, da Santa Casa de São José dos Campos, o principal fator de risco é a hereditariedade. “O glaucoma pode ser de causa hereditária ou decorrente de outros fatores, como traumas, doenças oculares, uso prolongado de medicações tópicas — como colírios e anti-inflamatórios —, diabetes, entre outros”, afirma.
Em 26 de maio, é lembrado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, data que reforça a importância da prevenção. Segundo o Ministério da Saúde, em 2024, o número de atendimentos ambulatoriais ultrapassou os 5,2 milhões — um aumento de mais de 10% em relação a 2023. Por isso, o acompanhamento frequente com o oftalmologista é fundamental para diagnosticar a doença precocemente e evitar a cegueira definitiva. “Atualmente, há inúmeras possibilidades de exames, como tomografia, campo visual, retinografia e mapeamento de retina. Contudo, tudo depende das visitas regulares ao oftalmologista. Pacientes com histórico familiar da doença devem redobrar a atenção com as consultas”, destaca o Dr. Vilberto.
Além da questão genética, o estresse crônico também pode impactar a pressão intraocular. “Estudos indicam que o estresse pode elevar essa pressão em até 2 mmHg. Para quem tem glaucoma, isso pode ser o suficiente para desestabilizar o tratamento. Por isso, controlar o estresse é parte do cuidado com a saúde dos olhos”, explica o médico.
Por ser uma doença que não apresenta sinais no início, o glaucoma costuma ser identificado apenas quando já há perda de campo visual, muitas vezes significativa e irreversível. “O dano ao nervo óptico é irreversível, por isso o diagnóstico precoce é essencial para preservar a visão e garantir qualidade de vida”, reforça o especialista.
Sobre a Santa Casa de São José dos Campos
Com 125 anos de história, a Santa Casa de São José dos Campos é um complexo hospitalar de referência na região metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, que alia inovação e tradição no cuidado à saúde. Primeira Santa Casa do Brasil a obter certificado ONA (Organização Nacional de Acreditação), a instituição recentemente conquistou a certificação por distinção tripla pelo IQG (Instituto Qualisa de Gestão) nas áreas de Enfermagem, Gestão para Integridade e Serviços de Terapia Intensiva, além da recertificação ONA nível 3.
Assessoria da Santa Casa de São José dos Campos
Predicado Comunicação
Viviane Bucci – [email protected] | (11) 9 1119-2911 (WhatsApp)
Carolina Santaro [email protected] |(11) 9 3072-8305 (WhatsApp)
Vanessa de Oliveira – [email protected] | (11) 9 7529-0140 (WhatsApp)
Carolina Fagnani – [email protected] | (11) 9 9144-5585 (WhatsApp)
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
VIVIANE SOARES BUCCI
[email protected]