A tosse é um dos sintomas mais comuns que afligem crianças e adultos. Embora muitas vezes seja vista como um reflexo inofensivo, ela pode ser um sinal de algo mais sério. Por isso é sempre importante saber distinguir algumas características.
De acordo com a Dra. Cristiane Passos Dias Levy, médica otorrinolaringologista do Hospital Paulista e especialista em alergias respiratórias, um ponto de partida importante é saber avaliar se a tosse é seca ou produtiva. Ou seja, se ela vem (ou não) acompanhada de muco ou catarro.
Seca ou produtiva?
No caso da tosse seca, a médica explica que ela é caracterizada justamente pela ausência de muco ou catarro – e é mais comum em condições como resfriados, refluxo gastroesofágico, alergias ou irritações na garganta. “A tosse seca geralmente é mais desconfortável, podendo vir acompanhada de dor na garganta e sensação de irritação. Muitas vezes, ela se intensifica à noite”, explica a especialista, acrescentando que esse tipo de tosse não possui expectoração, o que pode torná-la mais difícil de aliviar.
Por outro lado, a tosse produtiva é aquela que gera expectoração, ou seja, escarro. Quando a tosse é produtiva, o muco pode ser claro, amarelado, verde ou até marrom, dependendo da causa. A Dra. Cristiane nos explica que a tosse produtiva é geralmente associada a infecções respiratórias, como bronquite, pneumonia ou até doenças mais graves como a tuberculose. “Quando o corpo produz muco, ele está tentando eliminar os patógenos que afetam as vias respiratórias. Embora seja menos incômoda do que a tosse seca, ela pode ser mais desgastante, especialmente quando o muco é espesso ou difícil de expelir”, esclarece a médica.
Viral ou bacteriana?
Uma das maiores preocupações com a tosse produtiva é saber se ela tem origem viral ou bacteriana. Quanto a este aspecto, a médica do Hospital Paulista pontua que uma infecção viral geralmente causa muco claro ou amarelado, enquanto a infecção bacteriana tende a produzir escarro mais espesso, verde ou até com um odor desagradável. “Além disso, as infecções virais tendem a durar de 3 a 7 dias, enquanto as bacterianas podem durar mais tempo e apresentar outros sintomas, como febre alta e dor no peito.”
A especialista também destaca que, caso a tosse dure mais de uma semana ou seja acompanhada de dificuldades respiratórias ou febre persistente, é essencial procurar orientação médica. “Exames, como raio-X de tórax ou análise do muco, podem ser necessários para diagnosticar corretamente a causa”, orienta.
Quando a tosse pode ser grave?
Embora a tosse em si não seja, em muitos casos, algo alarmante, a Dra. Cristiane Passos enfatiza que ela pode sinalizar condições graves, principalmente quando vem acompanhada de outros sintomas, como dificuldade para respirar, dor no peito intensa, febre alta ou perda de apetite. “Se esses sintomas aparecerem, é fundamental procurar ajuda médica imediatamente”, alerta.
Recomendações
Para evitar a disseminação de infecções e alergias que causam tosse seca ou produtiva, a médica elenca aqui as principais recomendações que devemos levar em conta:
Lavar as mãos frequentemente com água e sabão.
Evitar tocar os olhos, nariz e boca para prevenir a disseminação de infecções.
Manter ambientes limpos e utilize filtros de ar para reduzir alérgenos.
Em caso de tosse persistente ou agravamento dos sintomas, consultar um médico.
Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia
Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia possui cinco décadas de tradição no atendimento especializado em ouvido, nariz e garganta e, durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial e Foniatria. Referência em seu segmento e com alta resolutividade, conta com um completo Centro de Medicina Diagnóstica em Otorrinolaringologia. Dispõe de profissionais de alta capacidade oferecendo excelentes condições de suporte especializado 24 horas por dia.
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