Dados apontam que cerca de 388 pessoas morrem diariamente no Brasil por complicações relacionadas à hipertensão arterial, doença crônica que atinge milhões de brasileiros e é um dos principais fatores de risco para infartos, acidente vascular cerebral (AVC) e outras complicações graves. Apesar da gravidade, a condição muitas vezes não apresenta sintomas, o que reforça a importância do diagnóstico precoce e do controle adequado.
O alerta ganha destaque com a proximidade do Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado em 26 de abril. A data tem como objetivo conscientizar a população sobre os riscos da doença, que ocorre quando os níveis de pressão sanguínea nas artérias são iguais ou superiores a 140/90 mmHg (ou 14 por 9). Com a pressão elevada, o coração precisa trabalhar mais para bombear o sangue, o que pode sobrecarregar o sistema cardiovascular.
Segundo o cardiologista Ruy Felipe Melo Viégas do Hospital Municipal Universitário de Taubaté, administrado pelo Grupo Chavantes, cerca de 90% dos casos de hipertensão têm origem genética. “Mas há diversos fatores que contribuem para o desenvolvimento do quadro, como obesidade, sedentarismo, tabagismo, consumo excessivo de álcool e sal, estresse e colesterol alto. O risco também aumenta com a idade e é maior entre homens até os 50 anos, mulheres após essa faixa etária e pessoas com diabetes. O sobrepeso e a obesidade podem antecipar em até 10 anos o surgimento da doença”, explica.
O especialista destaca ainda o impacto da hipertensão no perfil dos pacientes atendidos na instituição. “Só no setor de clínica médica do Hospital Municipal Universitário de Taubaté, encontramos uma prevalência média de hipertensão de 50% em indivíduos internados de ambos os sexos, estando comumente associada a outras complicações clínicas graves”, observa.
Embora sintomas como tontura, falta de ar, dor de cabeça frequente, palpitações e alterações na visão possam ocorrer, a hipertensão costuma ser silenciosa. Por isso, medir a pressão com regularidade é fundamental — mesmo na ausência de sinais. “Pessoas acima dos 20 anos devem verificar a pressão arterial ao menos uma vez por ano. Quando há histórico familiar, o ideal é medir duas vezes ao ano”, orienta o especialista.
O cardiologista reforça ainda que, embora na maioria das vezes não tenha cura, a hipertensão pode ser controlada com medicamentos e mudanças no estilo de vida. Entre as recomendações, estão manter o peso adequado, adotar uma alimentação saudável, praticar atividade física com regularidade, evitar alimentos gordurosos e bebidas alcoólicas, reduzir o consumo de sal, parar de fumar e controlar o diabetes.
Sobre o Hospital Municipal Universitário de Taubaté
O Hospital Municipal Universitário de Taubaté (HMUT), administrado pelo Grupo Chavantes, é um hospital de referência em alta e média complexidades, que atende 39 municípios da região metropolitana do Vale do Paraíba.
Além dos atendimentos emergenciais nos Prontos-socorros Infantil, de Ginecologia e Obstetrícia, a unidade oferta a população atendimentos em diversas especialidades de saúde, englobando as áreas de cardiologia, dermatologia, endocrinologia, fonoaudiologia, gastroenterologia, hematologia, infectologia, mastologia, nefrologia, ortopedia, otorrinolaringologia, pneumologia, psiquiatria e urologia.
Sobre o Grupo Chavantes
A OSS (Organização Social de Saúde) Grupo Chavantes gerencia 33 projetos espalhados em seis estados brasileiros, o que a posiciona como a oitava maior entidade do setor no país, com uma gestão anual de aproximadamente R$ 720 milhões.
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