No mês de março, a prática da telemedicina completou 5 anos no Brasil. Por meio da Portaria 467, o Ministério da Saúde autorizou, em 2020, de forma temporária e excepcional, esse modelo de consulta médica no país.
De lá para cá, muitas mudanças e adaptações ocorreram, especialmente por conta da democratização da internet. Em 2023, o IBGE registrou 92,5% dos domicílios brasileiros com acesso à rede. Essa digitalização mudou, inclusive, os hábitos de gerenciar e consumir os serviços de saúde. Foi o que descobriu uma pesquisa realizada pela Doctoralia, ao identificar que 85% dos pacientes preferem fazer o agendamento de suas consultas de forma online. Uma facilidade para gerações cada vez menos apegadas a ligações telefônicas.
“O agendamento online é uma opção que gera conveniência e facilidade. Os pacientes podem marcar consultas a qualquer hora, sem precisar esperar por uma ligação ou ter que lidar com horários comerciais. Além disso, a possibilidade de escolher o melhor horário, a redução de falhas e a confirmação automática aumentam a satisfação”, comenta José Maurício Orsolini, COO da Doctoralia.
Segundo dados da pesquisa Perfil do Paciente Digital 2025, da própria Doctoralia, mais de 33% dos pacientes já agendam fora do horário comercial, antes das 9h e depois das 18h e 13% preferem marcar consultas médicas aos finais de semana. Além disso, os agendamentos de consultas online seguem crescendo. De 2023 para 2024, houve um aumento de 53% nos agendamentos de consultas via telemedicina na plataforma.
“O estudo mostra também os critérios usados pelos pacientes para agendamento de consultas, como o número de opiniões no perfil e localização do consultório. Além disso, os usuários analisam o conteúdo do perfil, principalmente as fotos, a presença nas redes sociais, os horários disponíveis e a localização”, comenta o COO.
Atualmente, a telemedicina está regulamentada no Brasil pela lei 14.510/22, que autoriza e disciplina a prática da telessaúde em todo o território nacional. Além disso, é definida como forma de serviços médicos mediados por tecnologias e comunicação e regulamentada pela Resolução CFM 2.314/2022.
Quem é o paciente digital de 2025?
63% são mulheres, e 29% dessas mulheres têm de 24 a 35 anos
Cidades com maior concentração de usuário: São Paulo (37,3%), Rio de Janeiro (17,8%) e Belo Horizonte (7,8%)
O que os pacientes mais valorizam: 26% dedicação; 23% explicação detalhada; 16% pontualidade; 16% ambiente da clínica ou consultório; 13% efetividade do tratamento
33% dos agendamentos são realizados fora do horário comercial
13% dos pacientes preferem agendar consultas médicas aos finais de semana
84% dos acessos acontecem por celulares
As principais especialidades buscadas são: ginecologia e obstetrícia, psiquiatria, dermatologia, ortopedia, psicologia, urologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, endocrinologia, pediatria
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TATIANE MARTINS SILVA
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