A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgou, no início de fevereiro, os resultados da campanha Dezembro Laranja, voltada à conscientização sobre a prevenção do câncer de pele. Durante a ação, realizada em 103 postos de atendimento pelo país, mais de 18 mil pessoas receberam consultas gratuitas para a detecção precoce da doença.
Os números levantados pela campanha são preocupantes. O Carcinoma Basocelular (CBC), tipo mais comum de câncer de pele, foi diagnosticado em 14,84% dos pacientes atendidos. Além disso, 11,51% apresentaram lesões pré-malignas, enquanto o Carcinoma Epidermóide (CEC) apareceu em 4,68% dos diagnósticos. O Melanoma, forma mais agressiva da doença, foi identificado em 2,31% dos pacientes, e outros tumores malignos corresponderam a 1,21% dos casos.
Especialistas alertam que a exposição desprotegida ao sol continua sendo um fator de risco significativo. “Os dados da campanha revelam que 62,51% dos atendidos ainda se expõem ao sol sem proteção adequada, o que acende um sinal de alerta”, destaca a dermatologista Natália Veturelli. “A prevenção começa com medidas simples, como o uso diário de protetor solar, chapéus e roupas apropriadas.”
A campanha também evidenciou que as mulheres representaram 61,29% dos atendimentos, demonstrando maior preocupação com a saúde. Outro dado relevante é que 16,87% dos atendidos já haviam recebido um diagnóstico prévio de câncer de pele, ressaltando a importância do acompanhamento dermatológico regular.
O câncer de pele é o tipo mais comum no Brasil, mas pode ser prevenido com hábitos simples no dia a dia. A exposição excessiva ao sol é o principal fator de risco, tornando essencial o uso de protetor solar com FPS 30 ou superior, reaplicado a cada duas horas. Além disso, recomenda-se o uso de roupas, chapéus e óculos escuros para proteção extra. Evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h também ajuda a reduzir os danos à pele. Também é essencial observar manchas e pintas que mudam de cor, formato ou tamanho. “O câncer de pele tem tratamento e, quando detectado precocemente, as chances de cura são muito maiores. Consultas periódicas com um especialista podem salvar vidas”, reforça Venturelli.
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ROBERTA MARTINI SCHWINZER LEMOS
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