No Brasil, 7.930 crianças e adolescentes (0-19 anos) são diagnosticados com câncer a cada ano, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) para o triênio 2023-2025. A doença, que já é a principal causa de morte por enfermidade nessa faixa etária, enfrenta desafios que vão do diagnóstico tardio às barreiras no acesso a tratamentos — incluindo a cobertura limitada de planos de saúde para terapias de última geração.
Wanderlei Machado, Coordenador Nacional de vendas do Grupo AllCross, maior corretora de planos de saúde do país, ressalta a urgência do tema: “A lei brasileira garante a cobertura obrigatória de quimioterapia, radioterapia e cirurgias, mas ainda há uma lacuna significativa em tratamentos personalizados, como terapias-alvo e medicina de precisão, fundamentais para casos complexos. Muitas famílias descobrem tarde demais que seus planos não cobrem medicamentos inovadores ou acompanhamento multidisciplinar prolongado”.
Panorama do câncer infantojuvenil no Brasil e no mundo
Incidência: O risco estimado é de 134,81 casos por milhão de crianças e adolescentes, com maior prevalência nas regiões Sudeste (144,88/milhão) e Sul (152,26/milhão).
Sobrevida: Enquanto países desenvolvidos alcançam 85% de cura, o Brasil registra 80% — um avanço, mas ainda abaixo do ideal.
Tipos mais comuns: Leucemias, tumores do sistema nervoso central e linfomas lideram os diagnósticos.
O que os planos de saúde cobrem (e o que ignoram)
De acordo com a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), os planos são obrigados a cobrir:
Procedimentos básicos: Quimioterapia, radioterapia, transplantes e cirurgias.
Exames diagnósticos: Tomografias, ressonâncias e biópsias.
Internações: Incluindo UTI e medicamentos de suporte.
Porém, não são cobertos automaticamente:
Medicamentos de alto custo fora do âmbito hospitalar (ex.: terapias-alvo orais).
Tratamentos experimentais ou em fase de estudos clínicos.
Apoio psicológico e nutricional contínuo, essencial para a recuperação.
“Muitos planos alegam que terapias inovadoras são ‘experimentais’, mesmo quando já aprovadas internacionalmente. Isso deixa famílias dependentes de ações judiciais ou campanhas de vaquinha”, explica Machado.
Desafios globais e a realidade brasileira
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) revela que apenas 20% das crianças com câncer na América Latina têm chance de cura, contra 80% em países ricos. No Brasil, além da falta de diagnóstico precoce (sintomas são confundidos com doenças comuns), a desigualdade regional pesa: estados como Amazonas e Alagoas têm taxas de incidência 40% menores que São Paulo e Santa Catarina, o que reflete disparidades no acesso a serviços especializados.
“É preciso ficar atento a qualquer sintoma estranho. Muitas vezes, a criança não consegue informar com exatidão o que sente, e por isso, pais e cuidadores devem ficar alertas e informar ao médico possíveis alterações no comportamento do paciente para buscar o diagnóstico rápido e preciso. Quanto antes a doença for diagnosticada, maiores são as chances de efetividade de tratamento e a cura”, conclui o profissional.
Dia Internacional de Combate ao Câncer Infantil: 15 de fevereiro
Fontes: INCA, Ministério da Saúde, OPAS e Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica.
Sobre o Grupo AllCross
Com mais de 20 anos de história, o Grupo AllCross se destaca como o maior grupo de corretoras de Planos de Saúde, Odontológicos e Seguros do Brasil. Atualmente, são mais de 50 unidades e 14 assessorias espalhadas pelo país.
A corretora é parceira de mais de 100 operadoras em nível nacional, por isso oferece diversas opções de Planos individuais, familiares, empresariais e coletivos, além de diversas opções de Seguros. É possível realizar cotações gratuitas com corretores em todos os estados brasileiros.
Saiba mais sobre o Grupo AllCross através do site www.allcross.com.br e nas redes sociais através do @grupo.allcross.
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JANAINA DE LIMA FOGACA
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