Indicada para a prevenção e o tratamento de diferentes comorbidades — desde desnutrição até obesidade e doenças crônicas não transmissíveis — a terapia nutricional consiste em um conjunto de intervenções planejadas e personalizadas que utilizam alimentação, suplementos nutricionais e métodos de nutrição artificial para tratar, prevenir ou melhorar condições de saúde. Comumente, a terapia é implementada por meio de planos alimentares com indicações de uma dieta rica em nutrientes e suplementos que permitem uma melhoria da qualidade da alimentação.
Esse tipo de tratamento é considerado especialmente importante para grupos que apresentam maior vulnerabilidade, como é o caso das crianças, público em que 45 milhões de indivíduos com menos de 5 anos sofrem de desnutrição aguda, 149 milhões possuem atraso no crescimento (desnutrição crônica) e 39 milhões estão acima do peso ou obesas, segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
De acordo com as nutricionistas Adriana Servilha Gandolfo, Patrícia Zamberlan, Ana Paula Alves da Silva, o Doutor em Pediatria Mário Cícero Falcão e o Especialista em Nutrologia Rubens Feferbaum, parceiros (apenas o Dr Rúbens é parceito do ILSI, os demais são convidados) do International Life Science Institute Brasil (ILSI Brasil), a terapia nutricional ganha destaque para lactentes, crianças e adolescentes por seu potencial em reverter quadros de risco nutricional, que fazem com que esses pacientes apresentam maior suscetibilidade a infecções, piora da resposta imune e dificuldade de resposta a tratamentos clínicos.
“Quando falamos de pediatria, a velocidade de crescimento é maior, fazendo com que os indivíduos necessitam de mais substratos energéticos. Por isso, os efeitos do risco nutricional nesse segmento costumam ser mais rápidos e graves, prejudicando o desenvolvimento físico e intelectual das crianças”, pontuam no texto que compõe o e-book publicado pelo ILSI.
Com o objetivo de contribuir para a identificação de quadros de risco nutricional, os especialistas listam cinco indicadores que demandam atenção e ajuda médica; confira:
1. Ganho ou perda de peso inadequados
O que observar: Lactentes com ganho de peso inferior ao esperado para a idade ou crianças/adolescentes com perda de peso sem motivo aparente.
2. Alterações no crescimento linear (estatura inadequada para a idade)
O que observar: Crianças ou adolescentes que apresentam altura abaixo do percentil 5 nas curvas de crescimento ou crescimento desacelerado.
3. Apetite reduzido ou dificuldade para se alimentar
O que observar: Lactentes que recusam o leite ou alimentos sólidos, crianças com seletividade alimentar extrema ou adolescentes com falta de apetite persistente.
4. Sinais de deficiência de micronutrientes
O que observar: Pele seca, palidez, queda de cabelo, feridas na boca ou nas unhas, e cansaço frequente.
5. Consumo alimentar inadequado ou dieta desequilibrada
O que observar: Dietas pobres em variedade, alta ingestão de alimentos ultraprocessados ou monotonia alimentar.
Saiba mais em: https://ilsibrasil.org/wp-content/uploads/sites/9/2024/06/Indicadores-de-Qualidade-em-Terapia-Nutricial-2a-edicao.pdf
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LUIZ GUSTAVO DE ALMEIDA
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