A pré-eclâmpsia e a eclâmpsia estão entre as principais causas de mortalidade materna e perinatal no mundo, inclusive no Brasil. Caracterizadas pelo aumento significativo da pressão arterial e comprometimento de diversos órgãos, essas condições afetam cerca de 7% das gestantes e exigem atenção redobrada dos profissionais de saúde. O médico pediatra Dr. Antonio Carlos Turner alerta para a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento adequado no pré-natal.
“A pré-eclâmpsia é uma complicação específica da gestação que se manifesta geralmente após a 20ª semana de gravidez, sendo identificada pelo aumento da pressão arterial (acima de 140/90 mmHg) e pela presença de proteína na urina. Os sintomas podem incluir dores de cabeça intensas, alterações visuais e sangramentos vaginais. Quando a pré-eclâmpsia evolui para um estágio mais grave, com a ocorrência de convulsões generalizadas, recebe o nome de eclâmpsia. Essa condição representa risco iminente para a vida da mãe e do bebê, exigindo intervenções médicas urgentes”, diz Turner.
Diversos fatores podem aumentar a predisposição à pré-eclâmpsia, como primeira gestação, hipertensão arterial crônica, diabetes, obesidade, histórico familiar da doença, gestação múltipla e gravidez após os 35 anos. O diagnóstico é feito por meio da medição da pressão arterial e exames laboratoriais para verificar a presença de proteínas na urina. O pré-natal regular é essencial para identificar precocemente sinais de alerta e prevenir complicações.
O tratamento tem como objetivo o controle da pressão arterial e a prevenção de convulsões. Em alguns casos, recomenda-se repouso, uso de medicamentos anti-hipertensivos, dieta balanceada e, se necessário, a antecipação do parto para garantir a segurança da mãe e do bebê. Para os recém-nascidos, a pré-eclâmpsia pode trazer consequências graves, incluindo prematuridade, restrição do crescimento intrauterino e até hemorragias cerebrais. Por isso, o acompanhamento médico contínuo é indispensável para minimizar os riscos.
Embora não exista uma medida 100% eficaz para evitar a pré-eclâmpsia, o pré-natal de qualidade é fundamental para detectar precocemente fatores de risco e iniciar o tratamento adequado.
“A conscientização sobre essa condição e a capacitação de profissionais de saúde são essenciais para reduzir as taxas de mortalidade materna e infantil. “A atenção aos sintomas e o acompanhamento médico podem salvar vidas”, conclui o médico pediatra Antonio Carlos Turner.
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DEBORAH FERREIRA DOS SANTOS
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