Os alertas de baixa umidade do ar, emitidos pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), têm se tornado cada vez mais frequentes no País. Em agosto, 62 das 453 estações meteorológicas do órgão espalhadas pelo Brasil registraram índices entre 12% e 20%. Na última semana do mês, em meio à onda de incêndios que atingiu cidades em vários Estados, 416 estações indicaram níveis médios de umidade abaixo dos patamares adequados à saúde humana. Segundo especialistas, estas condições que contribuem para o aumento de casos de doenças respiratórias, dermatológicas, cardíacas, risco de AVC, entre outros problemas, também demandam atenção à saudabilidade dos ambientes internos.
Entre os cuidados indicados pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, hidratação adequada e alimentação saudável são prioritárias para a saúde humana diante dos baixos índices de umidade do ar. Outras recomendações envolvem os ambientes em que se vive e trabalha. Nestes locais, circulação e umidade do ar vêm em primeiro lugar.
A norma técnica ABNT NBR 16401, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), estabelece que a umidade relativa do ar em espaços fechados, como indústrias, hospitais, shopping centers, comércios, espaço de eventos, escolas e mesmo residências, deve estar entre 40% e 65%, com temperaturas de 22oC a 26oC.
Como forma de melhorar a saudabilidade dos ambientes, atendendo às normas da ABNT, há a opção por aparelhos de ar-condicionado. Muitos estabelecimentos contam com outras soluções, como os climatizadores evaporativos. Mas quais são as principais diferenças entre um sistema e outro?
“Os equipamentos de ar-condicionado funcionam em locais fechados e retiram a umidade do ar, o que é prejudicial às pessoas que sofrem de alergia, rinite ou algo que possa ser agravado nesta situação. Além disso, há uma grande demanda de energia para o funcionamento do aparelho”, afirma o engenheiro Carlos Gusmão, gerente Comercial e Projetos da Ecobrisa. Referência nacional, a empresa se destaca em soluções de resfriamento evaporativo para ambientes empresariais.
Com os climatizadores evaporativos, as portas e janelas dos estabelecimentos não precisam ser fechadas. Justamente porque o equipamento capta o ar de fora, filtra e o devolve limpo ao ambiente, reduzindo a temperatura interna sem névoa ou gotículas e umidificando o local por meio da evaporação da água.
A opção pelo sistema evaporativo, destaca Gusmão, traz ainda uma série de vantagens. “Por não utilizarem fluidos refrigerantes químicos, como nos sistemas de ar-condicionado com compressores, os climatizadores reduzem consideravelmente as emissões de gases prejudiciais”, afirma.
O consumo de energia, segundo o engenheiro, é outro ponto importante a ser considerado. Reconhecidos pela alta eficiência energética, os climatizadores evaporativos reduzem o valor da conta de energia em até 90%.
“Com as mudanças climáticas, e especialmente com a baixa umidade do ar, o sistema não apenas demonstra eficiência, mas é um aporte em qualidade de vida para todas as pessoas que trabalham ou frequentam o ambiente”, conclui Carlos Gusmão.
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MAIKO DA CUNHA MAGALHAES
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