Você já parou para pensar em quantas questões podem se relacionar com o atendimento odontopediátrico? A doutora em odontopediatria, Liz Moraes, traz em sua prática clínica uma abordagem interessante: o tratamento multidisciplinar. Esta perspectiva de atuação parte da compreensão de que a criança é ainda um ser em desenvolvimento. Por conta disso, a especialista indica que as crianças devem ser analisadas como um todo, de uma ‘maneira sistemática’. Caso necessário, deve-se recorrer a outros profissionais para que o acompanhamento seja de fato completo. Segundo a Dra, duas áreas são de fundamental importância para a visão multidisciplinar da odontopediatria: a psicologia e a fonoaudiologia.
Para explicar melhor como a fonoaudiologia pode contribuir com o tratamento da criança, a fonoaudióloga Mariane Rentes afirma: “As intervenções no meu trabalho são feitas na parte de linguagem, fala e motricidade orofacial. No trabalho de fala e linguagem, fazemos o posicionamento adequado nos pontos articulatórios dos fonemas, ou no caso de trocas dos mesmos e na parte de percepção auditiva e compreensão da linguagem. No processo de motricidade orofacial, trabalhamos com exercícios de força, de tônus, de mobilidade e exercícios que vão agir, por exemplo, no posicionamento de língua ou de manter os lábios fechados”.
Em relação à outra área citada – a psicologia –, a psicóloga Luiza Rangel explica que é na avaliação que é possível conseguir perceber o nível de ansiedade, de comportamento e outras questões emocionais da criança para entender melhor as suas necessidades.
Todas essas visões, na medida em que são compartilhadas de maneira qualitativa, contribuem para um acompanhamento integral da criança: é disso que se trata o tratamento multidisciplinar, como defende a Dra. Liz.
Sobre a recepção dos pais a essa abordagem clínica, Liz Moraes explica: “Eles costumam aceitar bem esse compartilhamento de opiniões, esse tratamento. Como eu costumo dizer, conhecimento e informação são instrumentos poderosos em todas as áreas. Quanto mais conscientizamos os pais e passamos essa informação correta adiante, mais seguros eles ficam de integralizar o atendimento desse paciente”.
O que se percebe, portanto, é que quanto mais integração e diálogo houver entre os profissionais e os pais, melhor será o desenvolvimento da criança em seu tratamento.
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
AMANDA MARIA SILVEIRA
comuniqueseamanda@gmail.com