O Dia Mundial de Combate ao Colesterol é celebrado em 8 de agosto. A data foi criada para promover ações de prevenção ao colesterol alto, que é considerado um dos fatores que mais contribuem para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e infarto. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 40% da população brasileira tem o colesterol elevado.
O colesterol é um grupo de substâncias lipofílicas, ou seja, oleosas, que são primordiais para o corpo. Serve para a produção de hormônios, para a construção da parede das células e para uma série de reações metabólicas no organismo. No entanto, quando fora de controle, pode causar doenças graves.
Ação no corpo
Existem dois tipos bem conhecidos de colesterol: o HDL, que é considerado “bom”, e o LDL, que é considerado “mau”. O doutor em endocrinologia clínica Flavio Cadegiani explica como cada um deles funciona.
“A lipoproteína de alta densidade (HDL) é conhecida como ‘bom’ colesterol porque é responsável por remover o excesso de colesterol dos tecidos corporais ao levá-lo para o fígado, onde será degradado. Já a lipoproteína de baixa densidade (LDL) é o que as pessoas popularmente conhecem como colesterol ‘mau’. Ela faz o contrário: guia o colesterol do fígado para os tecidos, facilitando acúmulo nas artérias do corpo”, explica o médico especialista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo (SBEM).
De acordo com o endocrinologista, grande parte dos problemas de colesterol são provocados por tendências genéticas. “Por isso temos pessoas que respondem melhor a uma dieta para redução do colesterol e outras que não respondem tão bem àquela mesma dieta. Então, quem já tem maior tendência deve focar principalmente na prevenção e evitar o consumo direto de alimentos com alto colesterol”, alerta Flavio Cadegiani.
Alimentos que reduzem o colesterol
De acordo com o médico, alguns alimentos ajudam a reduzir o colesterol ‘mau’ e merecem atenção. “O principal é a beringela. É o melhor alimento para abaixar o LDL. Os demais têm efeitos mais modestos no colesterol”, afirma Cadegiani.
Confira a lista com alguns desses alimentos:
Berinjela
Aveia
Salmão
Nozes, castanhas do Pará e amêndoas
Alimentos ricos em fibras e leguminosas, como feijão, lentilha e grão-de-bico
Segundo o especialista, além de contribuir para a redação do LDL, os alimentos listados também têm ação anti-inflamatória, sendo importantes também para a prevenção e melhor controle da saúde cardiovascular.
“Hoje, o tratamento para regular os níveis de colesterol foca também na redução da inflamação no corpo, na perda de peso quando necessário e na regularização da gordura do fígado. Tudo para que os vasos sanguíneos tenham uma interação menos danosa com o colesterol. Então, a gente trata o colesterol, mas trata especialmente tudo o que pode piorar a ação do colesterol”, finaliza o médico.
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ANA KAROLLINE ANSELMO RODRIGUES
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