Unidades de saúde do SUS continuam campanha de vacinação contra a gripe em todo o estado de São Paulo. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina salva vidas e previne milhões de casos graves e óbitos pela infecção causada pelo vírus da influenza.
Iniciada em março, a Campanha de Vacinação Contra a Gripe já contabiliza mais de 8,9 milhões de doses aplicadas nas unidades de saúde do estado de São Paulo. Até o momento, 43% do grupo prioritário da ação – composto por 18 milhões de pessoas – receberam a dose da vacina no estado. Os dados são do painel de imunizações do Ministério da Saúde.
A meta das autoridades de saúde é vacinar 90% de cada um dos grupos prioritários — como gestantes, idosos, crianças e povos indígenas. Mas, por conta da disponibilidade de doses, o Ministério autorizou, no começo de maio, a ampliação da imunização para todas as pessoas acima dos seis meses de idade.
Segundo o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti, a medida busca garantir uma maior cobertura vacinal e, consequentemente, uma redução nas complicações e internações causadas pela gripe.
“Então, se há disponibilidade da vacina e o vírus da influenza – da gripe – está circulando, nós devemos ampliar o acesso das pessoas para que elas se vacinem, diminuam seu risco de adoecimento de formas graves da doença e diminuam a circulação do vírus na comunidade.”
A doutora Melissa Palmieri, médica da Coordenadoria da Vigilância em Saúde de São Paulo, explica que a vacina é capaz de proteger contra os três tipos do vírus da influenza que estão em circulação no Brasil atualmente: o A H1N1, o A H322 e o influenza B. Segundo ela, a vacina é segura e eficaz.
“Sabemos que a vacina de gripe é uma vacina de vírus inativado. Então, não tem capacidade alguma de ocasionar a doença. E é uma vacina extremamente segura e extremamente importante, inclusive, porque a gente sabe que tem um percentual da população que tem deficiência do sistema de defesa, é imunossuprimido, está fazendo tratamento para câncer, usando um remédio que vai reduzir a defesa dele. Então, principalmente nesses grupos, a vacina tem que ser feita [aplicada].”
O painel do Ministério da Saúde mostra que a cobertura vacinal do grupo prioritário é de 44% na cidade de São Paulo.
Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde da capital paulista informou que “o imunizante está disponível nas 471 Unidades Básicas de Saúde, de segunda a sexta-feira, das 07h às 19h, e de segunda a sábado nas unidades de Assistência Médica Ambulatorial, no mesmo horário”.
Fazem parte do grupo prioritário crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas, povos indígenas, idosos com 60 anos ou mais, pessoas em situação de rua, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, e pessoas com deficiência permanente.
O público-alvo também é composto por professores, trabalhadores de saúde, profissionais das forças de segurança, caminhoneiros, trabalhadores do transporte rodoviário coletivo, trabalhadores portuários, funcionários do sistema de privação de liberdade, população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas, entre 12 e 21 anos.
Faça parte do Movimento Nacional Pela Vacinação e diga sim para a vacina contra a gripe. Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto.
Para mais informações, acesse: www.gov.br/vacinacao.
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Fonte: Brasil 61