Se as redes sociais foram criadas para aproximar as pessoas, por que tantos relatam se sentir mais isolados do que nunca? Neste 14 de fevereiro, tradicionalmente conhecido como Dia do Amor, a data se torna um convite para uma reflexão mais ampla: o amor que sustenta a vida vai além do romantismo.
No hemisfério norte, a data é amplamente celebrada como o Dia de São Valentim, uma homenagem ao santo que, segundo a história, defendia o casamento mesmo diante de proibições. No entanto, em tempos modernos, o conceito de amor pode (e deve) ser ampliado para incluir todas as formas de conexão humana – e isso inclui as amizades, que desempenham um papel essencial na saúde mental.
O impacto da falta de conexões reais
A ausência de relações autênticas pode gerar consequências significativas para o bem-estar emocional. Segundo um estudo do Hospital Santa Mônica, pessoas com amigos próximos têm menor probabilidade de desenvolver depressão e ansiedade. O senso de pertencimento e comunidade não é apenas um conforto psicológico – é uma necessidade biológica e social.
A psicóloga Jacqueline Sampaio, fundadora da Clínica Jacqueline Sampaio Mental Health, destaca que o problema não está apenas na falta de interação, mas na superficialidade dos relacionamentos modernos. “Muitas vezes, nos vemos cercados de contatos virtuais, mas sem ninguém para compartilhar nossas angústias ou conquistas de forma genuína. Essa desconexão emocional contribui para o aumento de quadros de ansiedade, esgotamento mental e solidão crônica.”
A ciência do bem-estar: amizades valem mais do que dinheiro
O impacto das relações interpessoais na saúde mental é tão significativo que a Universidade de Harvard, em seu estudo mais longo sobre felicidade, concluiu que a qualidade dos relacionamentos é o maior preditor de uma vida longa e satisfatória – mais do que dinheiro, status profissional ou até mesmo genética.
Então, se sabemos que as amizades são tão essenciais, por que tantas pessoas enfrentam dificuldades para mantê-las? Jacqueline explica que o distanciamento não ocorre apenas por falta de tempo, mas por mudanças estruturais na forma como nos relacionamos. “A infância e a adolescência oferecem ambientes naturais para criar laços – escola, esportes, grupos sociais. Na vida adulta, esses espaços desaparecem, e manter amizades exige intencionalidade. Muitas pessoas não percebem isso e acabam aceitando o isolamento como parte do amadurecimento, quando, na verdade, ele é um alerta para a saúde mental.”
Como fortalecer vínculos e resgatar a conexão humana?
Se a falta de relações significativas impacta diretamente o bem-estar, o que pode ser feito para reconstruir e fortalecer essas conexões? Jacqueline Sampaio sugere três estratégias eficazes para cultivar amizades autênticas e duradouras:
Aprofunde a qualidade das suas interações: Conversas rápidas e superficiais podem ser um ponto de partida, mas não sustentam laços verdadeiros. Abrir espaço para vulnerabilidade, escuta ativa e apoio mútuo fortalece as relações e torna as conexões mais significativas.
Transforme o desejo de conexão em ação: As amizades não se mantêm sozinhas. Se deseja fortalecer um vínculo, tome a iniciativa – envie uma mensagem, proponha um encontro, demonstre interesse genuíno. Pequenos gestos constantes fazem mais diferença do que encontros esporádicos.
Priorize conexões offline: O digital facilita a comunicação, mas não substitui a profundidade das interações presenciais. Sempre que possível, opte pelo contato real. Pesquisas mostram que o toque, o tom de voz e a linguagem corporal são essenciais para criar empatia e proximidade emocional.
14 de fevereiro: Uma oportunidade para ressignificar o amor
O Dia do Amor não precisa ser apenas sobre relacionamentos românticos. Pode ser um convite para refletir sobre as relações que sustentam nossa saúde mental e emocional. “Celebrar o amor também significa valorizar aqueles que nos acompanham nos altos e baixos da vida. As amizades nos ajudam a enfrentar desafios, promovem equilíbrio emocional e reforçam nosso senso de identidade. Construí-las e preservá-las é um investimento na nossa própria felicidade”, conclui Jacqueline.
Que tal aproveitar esta data para retomar uma amizade, fortalecer um vínculo ou simplesmente demonstrar gratidão por aqueles que fazem parte da sua história?
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Sobre Jacqueline Sampaio:
Jacqueline Sampaio é psicóloga e empreendedora, fundadora da Clínica Jacqueline Sampaio Mental Health, onde adota a abordagem Gestalt, focada no autoconhecimento e na superação de barreiras internas. Atualmente, atende pacientes em 15 países, oferecendo planos de terapia que variam de individuais a anuais. Especializada em Saúde Mental pela USP, em Psicologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e com aprofundamento em Motivação para o Sucesso na Harvard University, ela transformou desafios pessoais e profissionais em uma trajetória de sucesso. Saiba mais, aqui!
Instagram: @jacquesuamente
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Pedro Henrique Amaral Ferreira
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